Thursday, April 13, 2006

o espectador

Muitas vezes nos prguntamos o que temos dentro de nós, do que somos feitos para lá da pele, dos músculos, das vísceras...será que não passa tudo de células?
Começamos então a cair num certo transe introspectivo pessoal onde analisamos o que temos feito até aqui e o que faremos até lá. Ponderamos sobre o momento actual, o presente, o que vivemos no dia a dia, dia trás dia. E entao, quase sem querer, chegamos áquele cantinho dentro de nós, áquela caixinha tao bem guardada que até ja tinha sido esquecida, mas que aí existe e resiste. Então, a medo, cautelosos e com muito carinho abrimos a tal caixa.

A luz é tanta que nos cega, o coração bate mais rápido e num flash de só um segundo revivemos emoções, num turbilhão de sensações, encontramos os sentimentos. Heis o que há para lá do externo, por dentro das capas externas que por sua vez são internas de outras mais externas e que cada vez vamos cubrindo mais e mais, por medo talvez. De novo, mas mais meticulosamente do que a outra vez, voltamos a analisar o que lá estava guardado, e a reviver o que sentimos quando tivemos esses sentimentos.

O meu medo ( e estou certa que será também o medo de muita gente) é conseguir encontrar o tal interior, a tal caixinha, abri-la e.......nao encontrar nada! Vazio!! O pior seria estar com tanto medo que nem sequer haveria coragem para tocar.lhe e menos para a abrir!Tanto, tanto medo...e nao ter coragem de ver o que sinto, explorar o que quero e o procurar o meu destino dentro do curso natural das coisas.
Ando perdida, abandonada e com medo, mas ninguêm vê isso, todos exigem e nenhum dá, todos gritam e não ouvem, andam todos pelos cantos, zangados, com frio de carinho, com medo, com azedume nas bocas, até explodirem em alguêm.

Fujo deles, fujo até não me encontrar; e fico então assim como espectador da minha propria vida, e dos "meus" sentimentos, de braços cruzados, apática, querendo que passem os dias e as horas sem saber para quê,..procurando um consolo, que cada dia encontro numa só soluçao. O caminho dos fracos.

5 comments:

Liliana Bárcia said...

as caixas estão sempre cheias... mesmo as q estão vazias têm spe alguma memória lá dentro...

n sei se faz sentido, mas ponto. Mas tudo devia ter um sentido..

Ana Sofia said...

ia dizer exactamnet o k a lili disse...

" a diferença entre o filme e a vida real é q o filme tem de se fazer sentido!"

beijoka e boa pascoa

Anonymous said...

O caminho dos fracos é o caminho para aqueles cuja tal caixa não existe nem nunca existiu, se em ti a caixa existe, ainda que vazia, é sinal que espera que tu a abras sem medo, por vezes um pouco de egoísmo não faz mal a ninguem.

bjnhs

Celi M. said...

Depois de passar o segundo paragrafo de confusão chego a um texto que me lembra um espelho. Ao contrário do que disse a Liliana acho que às vezes encontramos a caixa vazia e isso não é nada fácil. Eu também tenho medo de a abrir, nem tanto por a encontrar vazia mas porque podemos ver coisas que não queremos. MAs ela tem que se abrir, porque não saber o que está lá dentro acaba por ser pior!
Gostei mt do texto(excepto o 2º +paragrafo =P) ***

Anonymous said...

Bonjorno, joanamartinezz.blogspot.com!
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